segunda-feira, 18 de abril de 2011

2007 a 2011 em um dia

Eu sempre quis entender sobre como as decisões que eu tomo influem no futuro.

"Você não pode conectar os pontos olhando para o futuro, você só os pode conectar olhando para o passado."


Essa frase talvez tenha sido uma das mais sábias que eu já ouvi alguém pronunciar, ela ecoou na minha mente por algum tempo, e adormeceu. Quem sabe, no âmago da minha consciência, ela estava sendo curtida como um bom vinho, para um dia então, eu entender. E esse dia talvez chegou.

Olhando para trás, eu posso agora observar o que os erros e acertos ocasionaram no presente. Acertos foram alguns, provavelmente a maioria, porém vou dedicar meu tempo a relatar não a respeito da maioria, e sim do mais significante, e enfatizando o pior.

Ao amanhecer, criaram-se novas amizades enovas emoções, formaram-se novas paixões, algumas incorrespondidas, mas não as mais intensas. Uma manhã ensolarada, cheia de ternura e um futuro não acolhedor.
Conforme os ponteiros do relógio iam girando, o tempo ia fechando, até que chegaram as nove-horas.
Choveu.
Após a chuva, um novo céu azul se abriu, renovado, limpo, lindo. Duas tempestades passaram até o meio dia, devastando tudo, o mar outrora liso como seda, foi agitado, e nenhum sentimento possivelmente sobreviveria a isto.
Enfim, ao entardecer o sossego do cochilo.
Sossego? Quem dera. Apenas aparente.
Ao anoitecer, o luar fez com que apenas uma onda varresse o mar, uma onda de novos objetivos e novas perspectivas, uma onda de sabedoria, de conhecimento.
Conhecimento este, adquirido talvez da pior forma possível, da mais dolorosa.
Finalmente à meia-noite, o fim do sofrimento.