domingo, 19 de junho de 2011

Única

Teu nome é sublime, e tudo sublima aos teus pés.
Tua face é verão, antigas claves em dó.
Nosso coração, emoção. Dos acasos ao pó.
Tua sina e teu crime: é o ódio ao revés.

Do abandono da sensação
As respostas miúdas
Das perguntas inoportunas
Será talvez traição?

Ou talvez, o que vem a ser
Essa mais nobre tradição?
Resta apenas esta missão
De querer e receber

O final derradeiro
Das dores no peito
Ou da volta ao alento
E ao amor hospitaleiro,

Aquele que diz
Ao final para os que se envolvem
Numa harmonia que faz jús ao pólen
Da flor de liz.

eu sublimo aos teus pés.

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