quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pièce de Résistance

A nossa história nunca foi culpada de nada, devemos nos orgulhar dela, pois todos os méritos são atribuídos a nós mesmos, todavia, as atrocidades também. A humanidade cresce conforme o tempo: aprende, repreende, desprende, reaprende. O capitalismo com certeza teve uma enorme influência até agora, tanto pelo avanço tecnológico como psicológico. Assim como a democracia ateniense, as cidades-estado gregas, o feudalismo, os imperialismos, entre outros milhares de sistemas de organização em sociedade. Entenda, desde que homem se organizou em tribos observamos o avanço, e de períodos em períodos isso tem que se renovar - assim como afirmou Darwin - por via de seleção natural, e queiramos ou não, a seleção ocorre até nos meios da sociedade humana, mesmo que não notemos...

Tome como característica demonstrativa, as pendulações nos estilos literários e artísticos humanos, a renascença - com seu período de ascensão, apogeu e queda -, e se opondo à mesma, o barroco - também demonstrando subida, ponto máximo e declínio -; assim como todos os outros estilos, que de tempos em tempos divergem completamente, em certos momentos predomina o estilo Apolíneo (beleza, clareza, artes) já outros, o Dionisíaco (violência, pecado, festas).

A racionalidade humana não foge muito disso, caracteriza Nietzsche, e eu concordo. Estamos chegando a um período de transição, e cada vez ficamos mais próximos a nossa essência, digamos "divina", tanto por meios humanos (artes, humanitarismo), tanto por caráter pragmático (capitalismo, tecnologia).

É importante observar a característica de polarização que transpõe todas as atitudes sociais, exatas e biológicas. Sua dualidade é tão transparente como em "O homem completa a mulher".

Nenhum comentário:

Postar um comentário